A Cooperativa das Artesãs de Biojoias de Xambioá (Cooabx), em Xambioá, no Tocantins, segue em atividade. Após os investimentos do Programa ReDes – iniciativa da Votorantim Cimentos na localidade, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Instituto Votorantim – a organização, que trabalha com biojoias e artesanato, também está empenhada na produção do Viveiro Terra Viva.

A ação conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Xambioá e da Secretaria do Meio Ambiente, e vai trabalhar com a produção de mudas nativas e frutíferas da região.

Segundo Marivalda Borges, atual secretária do meio ambiente e cooperada, o objetivo é a recuperação de florestas e nascentes.  “Nós sempre desenvolvemos atividades voltadas ao meio ambiente, como o plantio de mudas e limpeza de córregos e rios, como o Araguaia. Quando me tornei secretária, vi a possibilidade de parceria e, hoje, estamos trabalhando juntos”, destacou.

O viveiro está na fase final de construção, na sede da cooperativa e, em breve, abrigará mudas de ingá-feijão, buriti, açaí, jatobá, cedro, mogno, manga, entre outras.

Em novembro, serão distribuídas mudas de mangueiras cultivadas pelo viveiro durante o Festival da Manga. Além disso, a Xambiart também está promovendo cursos de cooperativismo no município, voltados a catadores de materiais recicláveis, e um curso para produção de sabão ecológico, também em parceria com a prefeitura.

Preservação e coletividade

A secretaria também pontuou a importância de parcerias para a continuidade das ações, com o máximo de instituições possíveis em ações de preservação. “O viveiro já conta com apoio da Votorantim Cimentos, do conselho comunitário e das escolas, com futuras horas para utilização em aulas”, pontuou.

Para Marivalda, tudo isso só foi possível graças ao Programa ReDes, que auxiliou na fundação da cooperativa: “Todo esse conhecimento e a vontade de mudar teve incentivo do Programa ReDes. Nunca cortamos os laços e recebemos visitas das equipes”.

E finaliza: “as biojoias são o carro-chefe e não há intenção de parar com a produção, mas fortalecê-la, aliando a outras atividades que preservem o meio ambiente e gerem recurso.”

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